NA LEVEZA DO AMOR
Um dia já foi velho
E se vestiu de novo
Feito pedra rude
Transformada em flor
Ora aprisionado?
Sim...
Não...
Que importa!
Granjeou a liberdade!
Repassa tesouros
Que a vida tem.
Quem?
Eu não sei de ver...
Eu sinto,
Não vejo chegar,
Pressinto.
Ternuras tem cheiro!
Me perfumas o ar,
E o pensamento
Não erra o caminho.
Pássaro...
Me recorda as gaivotas...
Roçando suas asas
Em vagas de dor...
Tira do sono
O filho que dorme,
O sono que lhe parece eterno.