NA LEVEZA DO AMOR

Um dia já foi velho

E se vestiu de novo

Feito pedra rude

Transformada em flor

Ora aprisionado?

Sim...

Não...

Que importa!

Granjeou a liberdade!

Repassa tesouros

Que a vida tem.

Quem?

Eu não sei de ver...

Eu sinto,

Não vejo chegar,

Pressinto.

Ternuras tem cheiro!

Me perfumas o ar,

E o pensamento

Não erra o caminho.

Pássaro...

Me recorda as gaivotas...

Roçando suas asas

Em vagas de dor...

Tira do sono

O filho que dorme,

O sono que lhe parece eterno.

Luzia Câmara Ozarias
Enviado por Luzia Câmara Ozarias em 15/02/2007
Reeditado em 26/02/2007
Código do texto: T381887