UM VITORIOSO

UM VITORIOSO

“Procure dar o mais que puder... Uma boa palavra... Um sorriso... Um gesto de incentivo... Um pensamento generoso... E você há de sentir em seu coração a grande verdade: é muito melhor dar que receber! Ainda não percebeu isto? Experimente, então! Ajude alguém, desinteressadamente, e observe como lhe virá bater à porta, com as mãos cheias de alegria, a maior felicidade que você possa conhecer em sua vida: A FELICIDADE DE DAR!”.

(Carlos Torres Pastorino).

Frei Betto em suas conotações usava vez por outra, o termo alteridade. Você na sua angelitude seria capaz de discernir, e expor aos leitores, o significado dessa palavra? Pois não, é ser capaz de aprender o outro, na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença. Quanto menos alteridade existe nas relações pessoais e sociais, mais conflitos ocorrem. A tendência natural do ser humano é colonizar seu semelhante, ou partir do principio de que eu sei e ensino para ele. Ele não sabe. Eu sei melhor e sei mais do que ele. Toda a estrutura do ensino no Brasil, criticada pelo professor Paulo Freire, é fundada nessa concepção. O professor ensina e o aluno aprende. Em muitas ocasiões o próprio orbe em que vivemos, se transforma de um momento para o outro, num professor. Citamos estas palavras, visto que, certas pessoas calejadas de tanto sofrer, não se dão ao luxo de auto se ajudarem, e vão levando desvantagem em tudo.

Surgem então os críticos, os alienados, os verdadeiros destruidores de prazer e enchem de minhocas os cérebros dos menos combativos e afirmam: “Deixem que o mundo ensina”. É ou não uma ignomínia? Ser persistente, compreensivo, batalhador, enxergar longe e ter os pés no chão, é uma dádiva dada por Deus aos homens que batalham na vida para conseguir um lugar ao sol. O sol benfazejo e não aquele causticante que só consegue dissecar nossas idéias e aumentar o sofrimento de muitas pessoas que precisam dele, mas em quantidade suficiente para sobrevivência. É o caso do sertanejo nordestino que está mais ansioso por água, do que pelo sol da maneira citada antes. Ficamos felizes quando nos deparamos com um conterrâneo, principalmente, quando este consegue se destacar em outras plagas, fruto de seu trabalho e de sua inteligência, aliados a outros atributos como força de vontade, grande visão e uma missão clara e consciente. Como é pequeno este mundo! Encontrei através das ondas virtuosas da Internet esta pessoa, maravilhosa, educada, sem frescuras e de uma educação refinada e que sem me conhecer pessoalmente, só pelas informações que lhe repassei, me presenteou com dois livros e pela orelha de um deles, vi que se tratava de um cearense que conseguiu o sucesso fora de seu torrão natal.

João Scortecci nascido no Ceará em 1956. Veio para são Paulo em março de 1972, onde reside até hoje. Sua estréia na literatura aconteceu em 1973, na revista de nome Poetação (FAU/USP) com a poesia Mulher de Rua. É poeta, autor infanto-juvenil, editor, livreiro e gráfico. É Diretor-Presidente do Grupo Editorial Scortecci. Foi diretor da União Brasileira de escritores São Paulo, por três gestões. Foi Diretor-Adjunto da câmara Brasileira do Livro, em duas gestões e Vice-Presidente Administrativo e Financeiro da entidade, no biênio 2001/2003. Foi membro da comissão Nacional de Incentivo à cultura do (Ministério da cultura), Lei Rouanet, de 1997 até 2003. Em 1972 foi o vencedor do concurso do Sesquicentenário da Independência do Brasil-melhor frase. Em 1978 junto com outros escritores, alunos da Universidade Mackenzie, fundou e presidiu o Grupo Poeco-Só Poesia, até março de 1982. O grupo teve participação marcante no movimento literário dos anos 70. Publica no período; cinco antologias, de nome Ensaios e realizou dezenas de atividades literárias em praças, bibliotecas, escolas, universidades, feiras de livros e bienais.

Em 1980, publicou o seu primeiro livro, de nome Papel Arroz. Em 1982, ainda no Grupo Poeco, publicou mais um título, de nome Memória do Interior. Em 1982 publicou seu primeiro livro individual cujo título foi Memória do Interior. Não parou por aí, vieram depois os seguintes livros: A Morte e o Corpo; O Eu de Mim-O Poema Ecológico; Plurais; O Poema de Deus que cria versos; As Meninas e Outros poemas; Água e Sal; O Touro de Ouro e sua neta Mimosa; A História do Peixe Voador; A Pulga Elétrica e a realidade Virtual e Na linha do Cerol. Sua primeira antologia poética, de nome Quase tudo foi lançada em 1998, juntamente com a sexta edição do livro de reminiscências Na Linha do Cerol, em uma nova versão. Para 2004 pretende lançar um livro de poesias, de nome: A Poesia das Idéias, e mais um livro infanto-juvenil com as aventuras de Olga-A Pulga Elétrica. Esta é uma justa homenagem a um cearense que continua brilhando fora de seu Estado, fazendo sucesso e mostrando a garra e a sapiência do nordestino, aliás, se fizerem um levantamento geral, as maiores culturas do Brasil, estão no Nordeste. Avante Scortecci.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-IDENT 12007 PMCE - OFICIAL SUPERIOR DA POLÍCIA MILITAR E ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FGF-GESTOR DE EMPRESAS E BACHAREL EM SEGURANÇA PÚBLICA.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 18/02/2007
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