A importância do mestre em minha vida profissional

Ao ser admitido na então Companhia telefônica Brasileira, aos 03 de fevereiro de 1960, jamais poderia imaginar que nela faria longa carreira profissional, aposentando-me após 35 anos de serviços.

Sempre tive um grande orgulho de fazer parte de seu quadro de funcionários, pois nela trabalhavam cidadãos que além de dedicados, eram comprovadamente competentes e compunham uma grande família, onde sobressaiam os elos do companheirismo e da amizade.

Em meados do ano de 1966, após o convite formulado pela senhora Célia de Freitas Lindgren, na época chefe da Seção de Correspondência e Arquivo, fui para lá transferido onde continuei a exercer a cargo de escriturário, com funções específicas de redator de correspondências administrativas.

Devido à ausência de prática, recebi a determinação de que seria instruído e orientado pelo meu colega, o escriturário Eraldo Queiroz Gomes. Inteligentemente procurei seguir, como linha de trabalho, o seu elegante e objetivo estilo de escrever.

A sua magnífica figura como instrutor de redação foi de fundamental importância para que atingisse o grau de conhecimento e competência.

O destino, por vezes benevolente, traçou como meta de minha vida profissional um progresso notável e positivo, pois proporcionou-me reconhecimento de muitos companheiros, como sendo o mestre de redação de todos os centros operacionais da TELERJ.

Com esse magnífico estágio, pude dedicar-me, após a aposentadoria, ao jornalismo, uma vez que desde 1996 venho executando diversas tarefas e funções, em veículos de comunicação da Região Sul Fluminense, sendo atualmente apenas detentor de uma coluna político-social.

Como reconhecimento e ratificação de nossa grande amizade, resolvi homenagear o Dr. Eraldo Queiroz Gomes, dedicando a ele todo o meu trabalho registrado pelas páginas do Folha Democrática, do município de Paty do Alferes, de acordo com o álbum de matérias ora entregue em mãos ao digno homenageado.