Homenagem e despedida


 
 
     2013 chegou e até então nada havia publicado em minha Escrivaninha. Entretanto hoje, meu coração pediu e urge que eu escreva, homenageie, ainda que seja uma espécie de despedida.
Existem poetas e “poetas”, aqueles que apenas se socorrem da poesia para dizer ao mundo de si, e os que são servos não somente do coração, mas servem a todos nós, descortinado universos poéticos, enriquecendo o ambiente virtual e real das Letras, colocando a poesia em molduras, construindo arte pura.

     Ela foi assim, nesta existência.
     De obra vasta, diversa, dinâmica. E falando a ti digo assim:
     "Tua criação é verdadeiro universo, teus textos, poemas, quer clássicos ou modernos, retrôs ou de vanguarda, tem o design do teu perfil, arrojados, inteligentes, sensíveis.
     Tuas letras claras, perfeitas, vocabulário rico, rebuscado sem ser chato e sempre envolto em novidades que nos enriqueceram. Assim foi tua criação.
     E basta escrever teu nome ou simplesmente Poenise e "clicar" em buscar, e tu estás lá, em muitos, em tantos lugares virtuais onde a poesia nos permite estar.
     Estive em diversos deles contigo, interagimos, trocamos, criamos juntas muitas vezes, em tantos lugares poéticos que nem sei onde buscar estaremos lá.
     Tu me ensinaste muito, de Poetrix então, desde a riqueza da derivação, complementação, como as infinitas possibilidades, isso treinei e creio, aprendi e muito contigo.
 
     Nunca nos vimos, nem falamos, mas trocamos emails, mensagens, e até carta e, por anos, felizmente, a poesia nos uniu.
 

     Ah, menina, a partida, seja qual e quando for sempre é dolorosa, e tu deste, claro sem querer, uma ferida no meu coração. Nem nos falamos mais.
 

     Vai bem, fica bem, com Deus e em Paz!
 Denise Severgnini!"
 

 
“... A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...” (Milton Nascimento)
 
 
 
As rosas não falam?  (este é o texto de Denise, na página do Recanto com mais leituras, coincidentemente, um dueto nosso) – 16.514 leituras

     O exercício que nos propúnhamos era, de um Poetrix dela, eu geraria uma Poesia, e assim foi!


     As rosas não falam?
- Entre aromas e delicadezas falam... sem voz...



As rosas não falam?

-Expressam o que a alma não sabe dizer
Envoltas em emoção exalam
O olor da paixão, do bem querer...



Que palavras são aquelas?
Que invadem em delírios meu ser
Sem sequer balbuciar, são palavras mais belas.
Ditas ao silêncio, do coração o comover...



Rosas que enfeitiçam, inebriam, entontecem
Exaladas sob a forma de perfume de amor?
Aspergindo sentimentos, de tão belas, enrubescem.
Falam as rosas de amor, expressão do sublime ardor!

                        

               Denise Severgnini e Roseane Ferreira
Roseane Namastê
Enviado por Roseane Namastê em 09/01/2013
Código do texto: T4075448
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