Para um ilustre poeta ( Tânia Santos )


Um poeta nem sempre escreve
Aquilo que quer escrever
escreve o que recebe
Sem nem mesmo perceber.
As vezes numa magia
Fica entre o mar e o luar
Entre a alegria e a tristeza
então escreve com destreza.
Depois...
Depois lê com surpresa!
às vezes...
Admira-se da beleza
Outras vezes...
Lê se espanta, se apavora!
Rasga tudo...
Joga fora
E até ...
E até chora.
Depois num silêncio profundo
Vai saindo deste mundo
E surgem mil letrinhas
formando palavrinhas.
As palavras se tornam verso
Se forma um universo
E para sua alegria
A mais linda poesia.
Outras vezes...
Ao se dar conta, esta a observar
Um ratinho a passar.
Um bichinho repelente.
De repente...
Se fixa no focinho a dançar.
E olhando pensa, na mãe natureza
que o filho, por mais feio e desengonçado.
No olhar da mãe com certeza.
sempre....
Sempre existirá beleza!
E no coração do poeta
Sempre haverá sensibilidade
Para descobrir a verdade
A palavra certa...
E uma porta aberta.


com carinho


Cara poetisa, Tânia Santos


Obrigado pelo carinho e por esta mensagem maravilhosa
que você faz a todos nós que de um jeito ou de outro procuramos passar para os versos tudo aquilo 
que nossa alma diz ...