NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NA MANHÃ DE 13 DE MAIO DE 2013

Neste vosso dia, Senhora, devo dizer-vos que sou uma devota nem um pouco ortodoxa que muitas e muitas vezes tem cedido ao ceticismo, Mãe, esta dura cousa que a acompanha desde criança, junto com uma imensurável Necessidade de Fé.

Nesse vosso dia, Senhora, devo dizer-vos que, apesar do ceticismo a me acompanhar desde criança tenho, na cabeceira ao lado esquerdo da minha cama (o lado do coração) a vossa imagem, Mãe, imagem que me veio do vosso Santuário em Portugal. Junto dela, da vossa imagem, está também a de São Francisco menino, com um pequeno pássaro junto do coração. Coloquei-as, tais presenças, no espaço para a foto do perfil, neste mês de maio, como uma humílima homenagem desta devota nem um pouco ortodoxa, Mãe.

Assim, apesar do ceticismo que me acompanha desde criança, tenho vossa imagem e a de São Francisco sempre próximas, ambas sempre junto de mim, ao lado esquerdo da minha cama, do lado do coração. Converso, cotidianamente, com este Santo, o meu Santo mais bem-amado. Muitas e muitas vezes tenho tocado as vossas mãos sempre em prece, Senhora, e pedido vossos rogos ao Senhor Vosso Filho, pedindo para que veleis por nós, às vezes tão fundamente tristes, tão fundamente sós, tão fundamente sem esperança.

Tive vontade, Mãe, de dizer-vos tais cousas hoje, no dia 13 de maio, dia em que se comemora o vosso dia. Venho para saudar-vos, Senhora, para rogar-vos proteção para os seres que amo, em especial para minha mãe terrena, bem como para outro ser que me é caríssimo, ser de quem estou sempre fisicamente distante, por imposições do destino; proteção para o nosso (meu e de minha mãe) anjo da guarda encarnado, que passa por um tempo doloroso e também, se me permitis, proteção para mim, Mãe, que necessito, também, de muita, muita proteção.

Venho aqui para saudar-vos, Senhora, eu, esta vossa devota nem um pouco ortodoxa, Mãe.

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