A dor de um adeus, a dor de uma saudade . . .

Existem certos momentos, determinadas circunstâncias, que de tão doídos, até as lágrimas se negam escorrer pela nossa face, a vontade de chorar fica em nós, presa na garganta, a voz emudecida nos transforma em silêncio e dor, é na hora em que nos vemos obrigados a conduzir alguém muito amigo, alguém muito querido ao sepulcro, pois é ali, exatamente ali, naquele local, naquele instante, que trocamos a presença viva de um amigo, pelas suas lembranças, pela incômoda dor da saudade.

Vera Martins, amiga querida, vai . . . , e que DEUS te dê PAZ.