À MINHA MÃE

Aplausos, incansável heroína

de muito frio e chuva defrontados

em trilhas de trabalhos tão pesados,

no arrojo que somente amor ensina!

Eu me recordo: em dias bem nublados

de perdas, demissões na bruta sina,

manava dos olhinhos já cansados

o pranto da guerreira, ali, menina.

E foram tempestades e batalhas,

depois vieram minhas tolas falhas

e sempre, em seu alento, o meu porquê.

Agora, eu a contemplo assim, sorrindo...

A calma acende a chama no olhar lindo...

Ah, minha mãe, que orgulho de você!