MÉRCIA

Na infância rica de esperanças enfeitadas

com fantasias de ilusões e de inocência,

a firme e frágil menininha em florescência

pintava a vida nos condões de lá das fadas.

A tal mocinha na batalha enobrecida

tornou-se, assim, mulher valente, audaz guerreira;

se lança forte no empecilho, toda, inteira,

a defender os seus amados, destemida.

Declaro, guardo neste oculto relicário

do pensamento meu, sincero e solitário,

delicadezas suas, muitas, minha flor.

Irmã que o céu me deu num triz de puro encanto,

você desperta o sol de mim, lhe gosto tanto,

de um jeito livre, como é bom que seja o amor.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 23/09/2013
Código do texto: T4494192
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