MINHA MÃE
Minha mãe, uma amiga, companheira, educadora, uma mulher amada, admirada e respeitada. Espalhava alegria, contagiava a todos ao seu redor. Uma mulher de poucos conhecimentos, mas de uma sabedoria imensa. Embora com 81 anos de idade, uma mulher de muita garra, uma lutadora. Lutou até o último instante de sua vida.
Uma dor, um grito! Um corre-corre. Momentos de espera, de angustia, choro e oração. Um AVC fortíssimo, contra o qual ela lutou bravamente nesse dois dias, foi minando sua resistência. . .
Numa última visita à UTI, vi minha mãe deitada no leito. Parecia descansar. Eu a toquei, beijei sua fronte, acariciei seus cabelos, ainda negros, um dos encantos que o nosso bom Deus a concedeu, um prêmio pela sua idade e luta em seu viver, em seu caminhar.
Foram duas longas noites e dois dias intermináveis. Acredito no amor misericordioso de Deus, e Ele estava ali, presente, nos preparando, a mim e a toda nossa família. . . E ela se foi. Uma semana antes do dia das mães.
Embora com grande tristeza no coração, acredito que ela cumpriu sua missão aqui neste rincão, onde sua beleza de mulher e sua graciosidade de mãe se fundiram nos encantos do Criador.
Eu me pergunto: “Como será o dia das mães”? Mas ao mesmo tempo me volto para Deus, onde encontro forças para prosseguir na caminhada.
À minha mãe, o meu abraço, o meu beijo carinhoso, a certeza do descanso merecido, o meu até logo. . . e a certeza da imensa saudade que já se faz presente.
13/05/07
Minha mãe, uma amiga, companheira, educadora, uma mulher amada, admirada e respeitada. Espalhava alegria, contagiava a todos ao seu redor. Uma mulher de poucos conhecimentos, mas de uma sabedoria imensa. Embora com 81 anos de idade, uma mulher de muita garra, uma lutadora. Lutou até o último instante de sua vida.
Uma dor, um grito! Um corre-corre. Momentos de espera, de angustia, choro e oração. Um AVC fortíssimo, contra o qual ela lutou bravamente nesse dois dias, foi minando sua resistência. . .
Numa última visita à UTI, vi minha mãe deitada no leito. Parecia descansar. Eu a toquei, beijei sua fronte, acariciei seus cabelos, ainda negros, um dos encantos que o nosso bom Deus a concedeu, um prêmio pela sua idade e luta em seu viver, em seu caminhar.
Foram duas longas noites e dois dias intermináveis. Acredito no amor misericordioso de Deus, e Ele estava ali, presente, nos preparando, a mim e a toda nossa família. . . E ela se foi. Uma semana antes do dia das mães.
Embora com grande tristeza no coração, acredito que ela cumpriu sua missão aqui neste rincão, onde sua beleza de mulher e sua graciosidade de mãe se fundiram nos encantos do Criador.
Eu me pergunto: “Como será o dia das mães”? Mas ao mesmo tempo me volto para Deus, onde encontro forças para prosseguir na caminhada.
À minha mãe, o meu abraço, o meu beijo carinhoso, a certeza do descanso merecido, o meu até logo. . . e a certeza da imensa saudade que já se faz presente.
13/05/07