YEYÉ BRAGA

Homenagear Yeyé Braga, já faço até de rotina, quando comento pra ela, me volta o brilho à retina, salto com ela à infância, preciso conter a ânsia de ouvir sua voz menina.

Saudades dos"Contatos Imediatos"

Também sinto falta de(tua) visita

Acho o meu sítio sem graça

O tempo quase não passa

Fica uma coisa esquisita

Extasiado "Com Cheiro de Poejo e Gosto de Hortelã"

Se alguém disser melhor me traga

Se almas falam eis o idioma

A infância escrita de Yeyé Braga

É obra digna de redoma

Assistindo sua colheita de "Figo Maduro"

Lindos versos tão sensíveis

Reminiscências da vida

Infância nunca esquecida

Figuras inesquecíveis

Amor semeia o futuro

O fruto é coração puro

Sentados olhando o "Entardecer Cabloco"

Versos com cheiro de alma

Qual da roça brisa calma

Refletindo aqui a sós

É muita ingratidão nossa

A gente até larga a roça

Mas ela não larga nós

Admirados com a folha e sua "Trajetória"

Boa, a vida da folha

Junto aos seus nasce e cresce

Quando aparente perece

Segue ao vento sem escolha

Experimentando o céu

Descansada ruma ao léu

Arroubo inspirado demais "Para um Anjo"

Oh Yeah ! Mz. Yeyé !

Por amor enfrento tudo também eu, igual a tu !

Potestades várias e até o enxôfrico Belzebu !

Admirado assistindo suas "Brigas"

Muito bom !

Tardes morrem por que são sementes das noites

De bom tom !

A poesia é oculta, suspende pois os vis açoites

Logo que a conheci olhando sua "Tela Antiga"

Vi a primogênita que confesso, logo amei

Vejo agora quatro mais, seguro o queixo

Bruxuleei em sombras, na infância gerei

Lumiére em xicarágata trilha só me deixo

Obrigado querida amiga, pelos papos e pelas viagens à infância.

Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 27/07/2014
Reeditado em 27/07/2014
Código do texto: T4898221
Classificação de conteúdo: seguro