Pra não dizer que eu não falei das dores

Meus olhos queimam em meu tártaro, um infarto não vai ser o bastante para conter a dor de perder...

A dor que lampeja incendeia meus lençóis, tu partiste-nos sem se despedir, e fiquei aqui a esperar por vivenciar mais um sorriso, sentindo o folego fugir contigo, ah coração ferido! Escoa em meus olhos... a dor do abrigo.

Eu sou artista que fez nas paredes escritas de dor, ando desequilibrado vivendo a um fio, depois que o vazio me preencheu, passo a aventurar-me em ficções, buscando menções de um propósito, ou mais um gole para descarregar o que aconteceu.

DLV
Enviado por DLV em 14/09/2014
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