Pisar na Lua, habitar Marte, conhecer novos mundos, realizar incríveis viagens espaciais, avançar muito além das estrelas...
 
Como esclarecer esse enorme anseio que tanto nos motiva desde épocas remotas, a partir do início da humanidade?
Como interpretar essa vontade de desvendar os segredos do Universo, percorrer cada canto da imensidão tão cativante?
Eu não sei explicar.
 
Talvez desejar entender a vida nos faça querer penetrar o infinito.
Ah! O infinito! Fantástico seria “tocar” o infinito!
Chegar bem perto do infinito seria descobrir o sentido de tudo, facilitaria compreender a jornada terrena, permitiria ver a luz sublime, certamente ofuscaria nossa visão limitada porque alcançaríamos a Divindade.
 
Deus deve residir no infinito, diz a razão, mas a sabedoria dos simples esclarece que o Pai mora nas almas humildes, Ele embala a respiração daqueles os quais aprenderam a amar.
Pensando assim, conforme ensinou o suave Rabi, por que sair da Terra?
 
Desnecessário explorar as vias estelares se é possível abraçar a verdade através da fé que nos leva a ter uma profunda intimidade com o Criador.
 
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Afirmei acima que não sei explicar, contudo, simbolizando muito bem o fascínio o qual sempre nos acompanhou quando nós refletimos sobre o Universo e o infinito, a série Jornada nas Estrelas merece aplausos.
Guiando a Enterprise, o capitão James Kirk nos fez seguir ao seu lado.
 
Hoje homenageamos a primorosa aventura da ficção chorando a partida do ator Leonard Nimoy, o Sr. Spock.
Ele partiu exatamente rumo ao maior mistério, pois nada mais desperta tantas inquietações, incertezas e teorias do que a morte.
 
Eu não sei, nós não sabemos, porém hoje alguém desvenda a preciosa realidade que imaginamos surgir após a gente sair daqui.
 
Nas estrelas Spock agora sabe!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 28/02/2015
Reeditado em 02/05/2016
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