Uma mulher que lutou pela mulher.

Susan Brown Anthony nasceu em 1820 e era a segunda filha de sete filhos de uma família Quacker, que era contra a escravidão e acreditava na igualdade entre homens e mulheres. Viveu, pois, num ambiente bem progressista.

O rosto dessa mulher está numa moeda de dólar, um selo de três centavo. Ela morreu no dia 13 de março de 1906.
Criada como evangélica quacker, cujo pai era dono de uma fábrica de tecidos de algodão e recusava-se a comprar algodão de fazendeiros que tivessem escravos. Sua criação evangélica incutiu-lhe o conceito de todos são iguais perante Deus e motivou-a a realizar campanhas vigorosas em prol da liberdade de escravos e do direito das mulheres votarem. Por opor-se às bebidas alcoólicas e ao aborto, Susan se deparava com multidões, ameaças armadas , objetos atirados contra ela, e em desenhos era mostrada enforcada.

Depois da guerra civil, Susan B. Anthony trabalhou muito pata aprovar as Emendas 13, 14 e 15 da Constituição dos Estados Unidos da América*. Ela conseguiu que as mulheres fosse matriculadas na universidade de Rochester.
Susan B. Anthony foi presa por votar na eleição presidencial de 1872, dizendo que ela “categoricamente voto una chapa republicana- direto.” Quatorze anos depois de sua morte, as mulheres “ganharam” o direito de votar.

Quando ficou sabendo que sua cunhada havia feito um aborto, Susan escreveu em seu diário: “Ela lamentará o dia em que violentou a natureza.”

Susan B. Anthony foi citada no jornal The Revolution, de julho de 1869:” Deploro o crime horrível do assassinato de crianças... Não importa qual seja o motivo, amor a uma vida cômoda, ou o desejo de salvar o inocente bebê em gestação de sofrimento a mulher que comete tal ato é imensamente culpada. Tal ato sobrecarregará a consciência dela e sobrecarregará a alma dela na morte. Mas, oh, tem culpa tripla aquele que a levou a desespero e a impele a esse crime.”

Num discurso que ela deu várias vezes na década de 1870, declarou: “ Os processos legais em tribunais por quebra de promessa, divórcio, adultério, bigamia, sedução, estupro e os jornais noticiando todos os dias de todos os anos escândalos e horrores de assassinatos de esposas, amantes, vítimas de tiros, abortos e infanticídios: tudo isso faz com que os homens se lembrem da sua incapacidade de lidar com o mal monstruoso da sociedade.”
Susan B. Anthony escreveu para Francis Willard em 1889. “ Mais doce do que a alegria de cuidar dos meus próprios filhos tem sido , ajudar a criar uma situação presente para as mães em geral, de modo que seus bebezinhos em gestação não sejam arrancados dela.”

Traduzido por Julio Severo do artigo do WorlsNetDaly: Woman’s right activist: All are equal before God.
Fonte: Julio Severo
Artigo de Bill Federer
Título do artigo original: Ativistas dos Direitos das mulheres . Todos são iguais diante de Deus.

• Emenda XIII Retificada em 6 de dezembro de 1865
Seção 1

Não haverá, nos Estados Unidos da América ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição por um crime pelo qual o seu réu tenha sido devidamente condenado.

• Emenda XIV Retificada em 9 de julho de 1868
Secção 1

Todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nas Estados Unidos da América, e sujeitas a sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado onde tiverem residência.


Emenda XV Retificada em 3 de fevereiro de 1870
Seção 1

O direito de voto dos cidadãos dos Estados Unidos não poderá ser negado ou cerceado pelos Estados nem por qualquer Estado, por motivo de raça, cor ou de estado de previsto estado de servidão.


 
Julio Severo
Enviado por MVA em 13/03/2015
Reeditado em 19/05/2015
Código do texto: T5168961
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