HISTORIA DO TAXI IV - MELHORA PERSEPITIVA MAIS INSIGNIFICANTE

Assim como o carro do meu pai, havia muitos outros no mesmo estado ou pior sendo taxi, a fiscalização não era tão rígida e os padrões ainda não havia chegado.

Um amigo seu que também possuía um Corcel II e que companheiro de taxi, ao ver o volante do carro de seu Valdemar, decompor aquela parte que parece uma esponja ou um tipo de borracha, e que cobre o ferro, lhe disse:

- Seu Valdemar por favor venha até aqui.

E mostrando-lhe o seu volante, perfeito, lhe disse:

- Seu Valdemar por que o senhor não manda encapar o seu volante, como eu fiz, se quiser lhe levo até o tapeceiro que fez o meu, como o senhor pode ver ficou perfeito, parece até original.

Seu Valdemar sentou-se no carro do seu amigo, apalpou o volante, girou para um lado e para outro, deu uma olhada nas costuras da capa do volante e disse:

- Meu amigo, esse tapeceiro trabalha muito bem, o serviço ficou muito bom, mas me diz uma coisa: - e até que fizesse alguma pergunta houve um breve intervalo, o suficiente para seu amigo, depois desse “mas me diz uma coisa”, ficar imaginando que talvez das duas uma, ou ele iria perguntar o preço do serviço ou o endereço do tapeceiro, o que seria a logica.

Eis que ele sai com essa:

- Meu amigo, depois que você colocou essa capa de volante, tu sabe me dizer se diminui o consumo, o carro ficou mais econômico.

Até hoje quando eu me lembro começo a rir sozinho, as vezes no transito e fico imaginando a reação do seu amigo taxista.