HOMENAGEM A CAMÕES

Hoje faz 427 anos, que morreu
Luiz Vaz de Camões, o maior,
poeta da Língua Portuguesa.
O genial criador de “OS LUSIADAS”,
que narra a saga dos portugueses.

Mas para mim o fato mais marcante
neste 10 de junho, e saber que há um
país, PORTUGAL, que escolheu como
o seu dia, o dia da morte de um poeta.
Do seu maior poeta, Camões.

Um soneto de Camões:

Alma minha gentil, que te partiste,
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente,
E viva eu cá na Terra sempre triste.

Se lá do assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente,
Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te
Alguma coisa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te.

Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.

Luiz Vaz de Camões