HÁ QUARENTA E SEIS ANOS ATRÁS...

Por um “milagre” Divino, no recôndito de nossas almas estão guardadas as lembranças desta vida, alguns, até excepcionalmente, se recordam de vidas anteriores...

Corria os últimos meses do longínquo ano de 1.966, a esposa tivera um “sonho”, Saul, nesta noite apareceu a mim uma criança, loura, cabelos cacheados, sentada em cima de uma pedra e disse-me: eu sou a Marylene...

Alguns meses depois você nasceu, 27 de julho de 1.967, gestação e parto difícil que culminou numa cesariana; alguns dias depois regressávamos ao nosso humilde lar, que seria compensado com muito amor e carinho...

Seu pai então no vigor dos 26 anos, após oito anos interrompera a “carreira” bancária; mas ninguém está ao desamparo, fecha-se uma “porta” e se abre outra; era preciso um novo recomeço, talvez numa atividade totalmente diferente e foi o que realmente acabou acontecendo: atividades ligadas ao comércio...

O tempo passa céleres, os primeiros passos, as primeiras travessuras, infância, adolescência “maturidade”; em que a sua formação profissional foi ocorrendo, culminado na sua formação universitária, a escolha, para nossa alegria. - para o magistério; quanto à professora, (o) podem ser o “agente” das mudanças, lançando na criança as “sementes” do bem, para que mais tarde sejam cidadãos, íntegros, cumpridores de seus deveres, que resultará num país mais justo e solidário...

Hoje, você faz 46 anos de existência terrena, é feliz com a profissão escolhida, o esposo, dois filhos, que enriquecem o seu harmonioso lar, “colhendo” em conjunto o esforço, que resultou na aquisição da casa própria, que tem mais valor porque foi conquistado passo-a-passo, o que valoriza as conquistas, necessárias a este plano, porém, você é alma sensível e tem este conhecimento; os bens que adquirimos fazem parte de nossa experiência terrena, mas ao par disto, nunca deixou de lado as “aquisições” do espírito; estes sim são os imperecíveis bens, que levaremos, quando “partimos”; a palavra amiga, a compreensão, o entendimento, daqueles que não pensam como nos, não deixa de ser uma manifestação do amor, no sentido mais amplo...

À tarde, quando a família estará reunida em seu harmonioso lar, daremos a você o afetuoso abraço, feliz por você ter nos escolhido como seus pais, muito mais recebemos do que demos, numa prova que os laços de família, irmanam, unem, no auxilio mútuo, permanente, para que um dia possamos estar definitivamente juntos, alegres, que viver e amar valeu à pena e que as “pedras” do caminho, “adubadas” se transformaram em flores para nossa efetiva felicidade...

Curitiba, 27 de julho de 2.013 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 25/07/2015
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