Anjos e Demônios - Homenagem a Augusto dos Anjos

Anjos e Demônios

Entre anjos e demônios

Augusto tinha a arte de rimar

Transformava o pútrido

Numa poesia de admirar.

O mal do século

Copiava sem parar...

Gritava em linhas

Sobre a morte

Até se saciar.

O Augusto era dos Anjos

Punha seus demônios

A espantar

Numa escrita

Que ficou impregnada

Na beleza horrenda

De se expressar.

Marcelo de Oliveira Souza,IWA