A SENSIBILIDADE SEM SOL

Tempo nublado e, às vezes, fazendo questão de derramar grossas lágrimas trazendo pra bem perto a saudade de você. 
Cento e oitenta e três dias atrás, você estava indo embora e eu nem senti um arrepio, um calafrio que me despertasse a atenção pro fato! Foi, terrena e espiritualmente, silenciosa e serena...E não incomodou, como sempre... Eu sei! Sei, também, que ninguém poderia impedir o que estava por vir mas, entenda... Foi muito rápido e doloroso pra mim! Posso afirmar até que chocante e muito doído! Quando gosto, quando amo não me incomodo com a intensidade da reciprocidade do outro e sim, com a troca, por minima que seja, respeitosa dos sentimentos bons!
Você era o nó mais bonito que eu já conseguira dar dentro das situações que se apresentavam errôneas, fúteis, mal arrumadas, mal vividas e mal pensadas... E, conversávamos e daí, surgiam as famosas saias justas! E, trocávamos sorrisos e risos... Muitas vezes no fone outras, na tela.
Por aqui, o tempo está passando e tudo está muito feio no cotidiano que observo prestando atenção em algumas janelas alheias... Minha ausência ficou sem peso e sem nenhuma importância; já não há mais esforço para o cultivo do amor e com certeza esquecerão como se esquece um compromisso sem muito valor. Não fui compreendida dentro dos meus princípios e valores e, muito menos, perdoada por insistir em fazer parte da sua vida... Sinto muito por eles e por mim, também !Sorry, periferia! Eu li, em algum lugar, que "Os dragões não conhecem o paraíso". Disso, tenho certeza... Pela boca que só sai fogo para difamar e destruir, não tem como ser aceito, sem dor, um elevado para transformar e construir!
Espero que todo mundo se ame mais. Que consigam se escancarar para o amor e a verdade.
Ate amiga querida... Até um dia que Deus quiser!