Salve Muhammad Ali
Até já lutei judô em campeonato, quando era adolescente, mas não sou chegado nesta onda de competições.
Nunca fui de venerar campeões, exceto pelo Ayrton Senna, que eu admirava não pelos títulos, mas pelas suas qualidades pessoais. O mesmo com Muhammad Ali.
Quando eu soube que ele preferiu ir para a cadeia para não ter que matar alguém que nem conhecia, se recusando a apresentar-se à convocação militar, ele virou meu herói.
Mesmo ele sendo um lutador peso-pesado, acredito que seu maior ato de coragem foi justamente este, enfrentar a opinião pública e o governo de peito aberto.