Felipão voltou a festejar um grande título.
 
A derrota que os alemães fizeram o Brasil provar jamais ele conseguiu esquecer ou sentiu atenuar a intensa dor.
O sucesso de 2002 e a trajetória repleta de vitórias não impediram as críticas venenosas demais nem a opinião desfavorável que convenceu os brasileiros, tristes e cabisbaixos após a decepcionante Copa.
 
Era necessário refazer os passos, retomar a estrada da glória, a intuição gaúcha sugeria ao experiente Felipão.
Scolari treinou o Grêmio, tentou desfazer a ventania, não deu certo.
Um convite bem atraente o levou a comandar o Guangzhou Evergrande, equipe que muito orgulha os moradores de Cantão, importante cidade da China.
 
Ontem, na decisão da Liga dos Campeões asiática, brilhou a estrela de Felipão e outra vez o mestre do penta experimentou a paz.
 
* Conferindo o vídeo da final, o maravilhoso gol do atacante Elkeson, ex-Botafogo, não só estimula mil aplausos, permite também perceber que ressurgiu um homem rejuvenescido e renovado.
 
Felipão agora vai deitar sereno, curtindo a absolvição, sem mais carregar os traumas recentes. Suas madrugadas voltam a destacar a chegada de um alvorecer lindo no qual sorrimos saudando o alegre Sol.
 
Escutando a narração tão empolgada frase alguma eu compreendi, mas a expressão do treinador facilitou minha solidária interpretação.
A velha forma de festejar e vibrar não mudou, entretanto uma emoção especial superava o instante mágico, suscitando uma reconciliação com o tempo, os fatos e a vida.
 
Após o êxito indescritível, ele talvez ouse acreditar mais.
No próximo Mundial de Clubes, competição que contará com o valente time chinês, Felipão promete muita garra e sonha poder surpreender o incrível Barcelona.
 
Ele voltou, seus adversários precisam começar a temer.
Nós, amando demais o apaixonante futebol, agradecemos.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 22/11/2015
Reeditado em 01/07/2016
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