ONTEM NA CINTURA

Entre a multidão por pés involuntários
No ar proibido e tu vinhas
Do fogo o nome de mel
Escrevias tu no meu papel.

Depois das folhas na eternidade colocavas
Um sentimento nos bebes pelas escadas
Te envolvias sabiamente pelos canteiros da abundância
Violinos por todos os lados na tua existência.

O que eu respiro sem saber num úmido lugar
Eu sou líquida em tua pele
Mas recolhida te enleio e te deslumbro no apogeu
Me despes apesar do desassossego meu.

Me cubro de teu fruto sossegado
Sitiar-te-ei de amor nada mais resta no pousar
Pela verdade, pelo riso respiraras sempre o ar
Voam no olhar a ilha e me sitias no bailar.

Pela música, pela dança eterno dentro de mim
Sede indefinível dentro me ilumino
Em nuvem me desfaço no voo
De pureza um outro renascer de luz
Resta-me que Agosto em fogo é o abraço
Não me acordes pois carinhos conduz
Que entre nós aceleram seda pura no regaço.
11:45, 15-07-2016, Jey Lima Valadares
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 15/07/2016
Reeditado em 21/12/2016
Código do texto: T5698578
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