SEM ELES
Não sou a Carolina de Jesus (1914-1977)
Não sou a Clarice Lispector (1920-1977)
Não sou a Cora Carolina (1889-1985)
Não sou a Cecília Meireles (1901-1964)
Não sou a Alice Ruiz (1946-)
Não sou a Ana Maria Machado (1941-)
Não sou a Ana Miranda (1951-)
Não sou a Ana Cristina Cesar (1952-1983)
Entre tantas outras nobres da nossa literatura
Com tanta firmeza e formosura
Mas sou a Regiane Lima Valadares (1974)
Nordestina e baiana com orgulho arretado
Da terra de Jorge Amado
Da terra de Augusto dos Anjos
Da terra de Castro Alves
Da terra de Graça Aranha
Ai! Entre tantos outros tesouros, talentos incomparáveis
Das mãos calejadas do sofrimento dos meus pais
Que se apaixonou por literatura
Que nada mais é que Poesia e Ousadia
Professora encantada pelo primário
Pela beleza e elegância da criança
Agora vou falar embora não seja perfeito
Todas tão belas com suas essências nas mãos
Pintam e floreiam com o coração
Ai! Que me dera fosse uma delas
Pérolas nos castelos fortes da vida
Mas ardia as letras invejável em mim num pedaço de lápis
Com muito para não quebrar a ponta
Não borrar o caderno com letras tão desenhadas
Foram tantas que me educaram
Mas o maior Professor foi Josias meu pai
Que trazia os livros que seu patrão não queria
E a ele oferecia com sua dedicação
Aos nobres Professores respeito e admiração
Não listados na página ou não
Pintam no gotejar a boa Educação.
Jey Lima Valadares, 08:59, 15-10-2016
Não sou a Carolina de Jesus (1914-1977)
Não sou a Clarice Lispector (1920-1977)
Não sou a Cora Carolina (1889-1985)
Não sou a Cecília Meireles (1901-1964)
Não sou a Alice Ruiz (1946-)
Não sou a Ana Maria Machado (1941-)
Não sou a Ana Miranda (1951-)
Não sou a Ana Cristina Cesar (1952-1983)
Entre tantas outras nobres da nossa literatura
Com tanta firmeza e formosura
Mas sou a Regiane Lima Valadares (1974)
Nordestina e baiana com orgulho arretado
Da terra de Jorge Amado
Da terra de Augusto dos Anjos
Da terra de Castro Alves
Da terra de Graça Aranha
Ai! Entre tantos outros tesouros, talentos incomparáveis
Das mãos calejadas do sofrimento dos meus pais
Que se apaixonou por literatura
Que nada mais é que Poesia e Ousadia
Professora encantada pelo primário
Pela beleza e elegância da criança
Agora vou falar embora não seja perfeito
Todas tão belas com suas essências nas mãos
Pintam e floreiam com o coração
Ai! Que me dera fosse uma delas
Pérolas nos castelos fortes da vida
Mas ardia as letras invejável em mim num pedaço de lápis
Com muito para não quebrar a ponta
Não borrar o caderno com letras tão desenhadas
Foram tantas que me educaram
Mas o maior Professor foi Josias meu pai
Que trazia os livros que seu patrão não queria
E a ele oferecia com sua dedicação
Aos nobres Professores respeito e admiração
Não listados na página ou não
Pintam no gotejar a boa Educação.
Jey Lima Valadares, 08:59, 15-10-2016