RITA
Dizem que quando começamos a prestar homenagens, é que vamos morrer logo.
Como não posso prever o futuro, e faço aquilo que meu coração manda, lá vai mais uma:
RITA
Conheço Rita há um bom tempo.
Somos-amigas-não-me-lembro-desde-quando.
Parece que faz tempo.
Nos vemos todos os dias, várias vezes ao dia.
Quando o telefone toca, sei que é ela.
Quando a chamo, ela sempre vem com a clássica pergunta:
Do que você está precisando agora?
Se fôssemos de sexos opostos, provavelmente namoraríamos, ou teríamos um caso.
Rita é a amiga sempre presente.
Nas festas, cuida de tudo, mesmo quando são na minha casa.
Nos momentos ruins, me chama em sua casa e faz as tristezas virarem festas.
Sua palavra-chave é celebração. É raro o dia ou noite em que não sai pra celebrar com alguém.
Nem preciso dizer que ela tem mil amigos (ainda bem que não sou ciumenta).
O que mais gosto nela, fora sua alegria contagiante, é o carinho que tem com minha filha especial Natália.
As duas se adoram.
E só isto basta para que meu coração e minha alma estejam sempre abertos para essa amiga-anjo-da-guarda.