Quando eu nasci o brilho que impregnaram ainda não somava um ano, a incrível conquista do tri tão fresquinha justificava sorrir muito e o doce orgulho o qual o torcedor sabia ressaltar.
Os queridos craques amavam recordar a taça erguida pelo maior lateral que, naquele gesto admirável, imortalizou a cena, ofereço flores, Carlos Alberto Torres, ele e os outros sensacionais atores, aplaudiu demais o brasileiro, também Dolores, agradeceu o pranto tanto encanto.
 
Quando revi o quarto gol confesso que chorei.
Clodoaldo baila iniciando o lance mais espetacular, Rivelino recebeu, viu Jairzinho na frente, rápido enxergou a arisca mente, majestosa decisão abraçou, com precisão passou.
O bom furacão que cativa à arte avisa, dá a Pelé, suaviza, pára, percebe chegar o habilidoso companheiro, vem ligeiro, um jeito faceiro, pioneiro, cavalheiro, o melhor ritmo dita, o forte chute o gol facilita, a galera grita, o coração palpita, salve o Capita.
 
Quando as estrelas aumentam o fascínio, elas dançam como crianças, brincam, assim prevalece a poesia capaz, embala fantasia e paz.
Começou a preciosa jornada no Fluminense, a bola tornou seu manto, depois o Santos, alcançou total respeito, a carreira radiante, bastante, hoje e antes, diz o Edson Arantes.
 
* Agora saúdo o capitão, faço questão, resta uma rima, então:
 
Uma orquestra revelou o sentido
Em campo os insuperáveis valores
Abatido ouvi falar que tinha partido
Renova alto, comentam os bastidores
 
Um momento peço, traz alento o verso
Leves, belas cores, Carlos Alberto Torres

 
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Ilmar
Enviado por Ilmar em 26/10/2016
Reeditado em 26/10/2016
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