Carta Póstuma a Fábio Costa

FÁBIO COSTA,

"O Deus que em mim habita saúda o Deus que habita em ti"!

Com estas palavras eu te homenageio, Fábio, pela tua benfazeja presença aqui, na Terra, entre os que amaste e que muito te amaram, em que pese haver sido curta tua passagem no Planeta, circunstância que, por vezes muitas, indica o alto grau evolucional de tua alma. Sim, porque não quero deixar de acreditar, como premissa, que cumprida tenha sido tua missão terrenal.

Não te conheci, Fábio, filho de Marita, minha prima, mas, até dezessete de julho de dois mil e sete, deste calendário da era cristã, nas veias de tua veste física, correu o mesmo sangue que ora flui nas minhas, comuns que são alguns de nossos ancestrais.

A Vida é una e magnífica e tu, agora, por ordens divinais, a vives em plenitude, liberto que te encontras das limitações decorrentes da roupagem da matéria.

Sabes, Fábio, muito oportuno se faz agora lembrar das sábias e esperançosas e, até, proféticas, palavras de São Josemaria Escrivá, frade fundador da Ordem Opus Dei, as quais, assim, se recitam:

"Tu, se és apóstolo, não hásde morrer, mudarás de casa e é só"!.

Mudaste de casa e ora repousas no amoroso Coração do Pai Celestial", em uma casa que te foi ofertada por Ele, que sempre te amou e te ama, Aquele que é o Deus Único e Verdadeiro, que te criou, certamente, com um plano de gloriosa destinação!

Assim, querido Fábio, que vibre e vivas em PAZ PROFUNDA, com muito

AMOR E LUZ, sempre e sempre.

Maria Deonice

De Fortaleza, a 29 de julho de 2007