Mais um que se vai: Belchior. Fico tão triste e tão triste fica toda a minha geração, em especial. Ah, nossas vidas, nossa história, a memória de tempos de esperança, de lutas por um tempo melhor num país que parece sempre sem destino... o sempre-triste "pais do futuro"... Ah, o futuro! Queria conseguir outra linguagem, outro tom. Perdoem-me, não consigo tê-la, outra linguagem, e faz tempo... Perdoem-me. Adeus, Belchior. Adeus.