uma pequena história

Uma pequena história.

Deixe eu lhe contar uma pequena história:

--Certa vez um jovem homem de 34 anos tinha um amigo, tinha não, tem. Por que hoje ele vive em seu coração. Bom, mas ele gostava muito desse amigo, que também era jovem. Até que um dia o amigo perdeu a vida.

Foi duro aceitar a partida, mas o homem de 34 anos tinha que continuar a vivendo e ele buscou forças não se sabe de onde e continuou!

Em um determinado instante do velório do amigo, pensou que o que mais queria ter contigo naquele momento era um objeto que o lembra-se e ele não tinha nada, nem uma caneta, um texto, um papel, nada! Mais aí ele imaginou: -- como foi bom ter vivido ao seu lado, como foi bom ter dividido contigo tudo que vivi na vida. Anseios, desejos e alegrias. Nesse momento eu daria tudo que tenho só para tê-lo de volta. Mas o que ele fez foi aceitar.

Só que um dia ele chegou à casa de um outro colega deles, que também conhecia os dois. E viu sobre a mesa um pequeno cinzeiro, produzido artesanalmente e achou muito bonito. Então ele perguntou quem havia feito àquela peça? E ele disse que tinha sido justamente o jovem que morrera. Perguntou novamente se ele venderia o cinzeiro? E ele disse que não venderia por dinheiro nenhum do mundo porque foi um presente dele e isso não tem preço. E disse mais, amigos a gente escolhe e você foi amigo dele. Teve mais que um presente, tem uma dádiva, porque ele o escolheu também. O cinzeiro vai ficar aqui será nosso como lembrança. E você levará sempre contigo as lembranças de uma grande amizade.

Moral da história:

Três coisas que você não recupera mais:

“A pedra jogada, o tempo perdido e a palavra proferida”.

Se você tem seu pai, sua mãe, um amigo, um filho... Nunca perca a oportunidade de dizer que os ama, de abraçá-los, e guarde tudo que os faz lembrar, principalmente na mente e no coração. Momentos felizes são raros e um dia poderemos apenas lembrar desses momentos.

SEVERO LOPPES