SALVE O GONÇALO!

O Brejo do antepassado

Servia para jorrar águas limpas e doces

Em pedaços de caules esverdeados

Levados ao engenho viravam bagaços

O doce caldo saía

Foi nesta luta que Gonçalo perdeu o braço.

Antes do sol mostrar a cara

Já pegavam na vara,

Cansados, com sede começavam a torcer

O sumo que saía não dava agonia

Trazia a alegria e o doce de viver.

O verde do terreiro do casarão

A grama e a canarana vieram de longe,

Servia pro bicho pastar.

E cada dia esperançoso tenta desabrochar .

WALTER BERG
Enviado por WALTER BERG em 20/07/2017
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