Ao senhor dos caminhos.

 

A cada dia estou a me surpreender e não poderia ser diferente, já que ele é dono dos caminhos, das guerras, das lutas e das vitórias principalmente.
Eu chorei sem ninguém ver, cheguei até o mar e gritei que desistia de tudo e depois, voltei a chorar. Mas ele simula estar longe e sempre está perto para ver se de fato eu consigo... Ele sabe que eu consigo!

Nunca houve nada em minha vida que eu pedi e não tive. E mesmo eu, muitas vezes o machucando com meus medos e inseguranças... Ele me pegou no colo e me levou ao topo. Foram muitas dores até aceitar, muitas guerras até nos encontrarmos, muitas perdas para ficar ao seu lado e literalmente não me arrependo de nada. Ele me tira do chão, me ama mais do que eu posso imaginar, somos um só, seja qual for o momento.

E mesmo sabendo que tudo o que já foi vivido, ainda é só o começo de uma longa jornada de perdas e ganhos, me sinto protegida, pronta e forte para vencer. Meu pai me dá forças para isso, ele é o maior orgulho da minha vida, sem ele eu nunca fui, não sou e nem serei nada. Não me importo com o que vão pensar ou gostar, sobre isso, não me importo mesmo com as críticas. Eu sou a própria forja do meu pai, sou filha de Ògún sim, sou aquela que triunfa onde qualquer outro já teria desistido. 

Ògúníyê!
Adupé, babá.
Intensidades
Enviado por Intensidades em 29/01/2018
Reeditado em 29/01/2018
Código do texto: T6239353
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