8 de Março para refletir

O dia 8 de Março não é para ser comemorado, é para ser lembrado! Foi uma data anexada pela ONU, em 1945, em reconhecimento à igualdade entre ambos os sexos, uma luta que perdurara décadas e que até hoje acontece. Não digo esse feminismo deturpado e teatral que se infiltra nessa séria demanda pelos direitos da mulher, mas o genuíno feminismo.

Infelizmente o conceito de mulher lutadora tem sido corrompido e os valores invertidos a cada dia, quando é poderosa a mulher que expõe seu corpo, conduzindo milhares de nossas crianças e jovens à sensualidade, A PERDER a inocência e a pular fases da vida. É poderosa a mulher que "rebola" e ainda sai com um título de "mulher do ano". Poderosa não é aquela que, em 1911, morreu carbonizada com mais de cem outras em uma fábrica, enquanto lutava por direitos. Mas ainda há quem reconheça, na nossa modernidade, uma que fez jus a essa conquista - a funcionária de uma creche que morreu também carbonizada, A SALVAR crianças de um incêndio criminoso, porém essa não ganhou título algum.

Nós mulheres somos valorizadas pelos motivos errados. Há uma enorme pressão sobre nós, por fúteis razões: aparência do corpo, status, sucesso etc., quando o que queríamos era apenas os mesmos direitos, nem mais e nem menos.

Vamos pensar melhor, mulheres, o que é que nós queremos? Pelo que queremos lutar? Há muito mais coisas a se perder, e talvez agora a nossa luta seja essa, não perder tudo aquilo que já conquistamos, não perder tudo aquilo que TEMOS.

"Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra."

Romanos 13:7