Mário de Sá-Carneiro

Nas ruas enfeitadas de sonhos

uma alma chora lágrimas de sangue

Diante do desconhecido ele vai tentar viver para sempre.

Não sou uma luz que brilha na escuridão da tempestade,

deitado em uma cama imaginária

o pobre boêmio vai construindo oceanos em sua mente

e no copo vazio ele descobre de onde vem tanta dor

Acordei de um pesadelo

e abri os olhos para o fogo que queima minha noite de prazer

Triste realidade

poeta que grita em silêncio.

O fim não existe

apenas um novo espelho

Um brinquedo caiu no chão

não existe mais vida

apenas um último vinho .

O poeta morreu.

fred albano
Enviado por fred albano em 26/03/2018
Código do texto: T6290957
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