GRANDE IRMÃO

Podeis dizer: ouvis estranhas vozes! Tontices diversas Irmão... afinal uma década não passa assim, feito o vento quente da seca que nos cerca.

E vos direi: o tempo é faca que corta, é a dor da saudade que passa. É a soma vazia dos anos e voa, veloz..., assim.

Em contraponto, aponto para ti - tantas coisas que fizestes nessa década, sim neste decênio, porque nos outros seis passados, já o dissemos detrás.

Assim, recordemos das tantas viagens feitas, dos feitos laborais, das reuniões familiares, do crescimento dos membros da família e da felicidade que eles trouxeram.

Além das alegrias e sucessos registro-lhe as perdas ocorridas, assim é viver: nossa mãe Maria José - Dama da Serra e a sua sogra Rocilda - A Velha Senhora da Varanda, figuras seminais das duas famílias.

E as marcas do tempo ?poderás arguir e, mais uma vez redarguirei: Essas são insofismáveis... aparecem. Se instalam em nós, nos modificam a aparência.

Mas, a essência permanece e em ti se destaca; pela mesma placidez, pelo mesmo prazer em estar recebendo os amigos, pelo mesmo espírito agregador, jovial e, substancialmente, sua “jumentude” que se aparenta incólume.

E o porvir irmão? poderás indagar. E, aí, proclamo: que teu futuro seja longo, com muita saúde que é o que importa. Assim será por outras tantas décadas, sereno, bem vivendo, celebrando.

Felicidades meu querido irmão. Setent’anos são uma dádiva, celebremos pois, outras mais, juntos, todos nós.

thiticobomfim
Enviado por thiticobomfim em 04/06/2018
Reeditado em 04/06/2018
Código do texto: T6355592
Classificação de conteúdo: seguro