"Gauche", a sua vida uma obra de arte

Escrevo, com mãos frívolas e uma cabeça dolorida. Um barulho insuportável a enche, satura, é o barulho de Mundo. Que mundo irritante... barulhento, perda de tempo?

Barulho inconfundível das questões veladas e grossas, o cérebro se mata de questões que não pode compreender. Se perde nas circunvoluções, sem qualquer novelo de lã (se o fosse, seria um nó)

Angústia... conformidade? Gauche és, até quando será? Queria que as letras frívolas ainda fossem como as do autor, que dançassem no lirismo da coisa mais linda desse Mundo.

O Mundo te tira o direito de sonhar, e as pernas ainda querem que você cumpra a etiqueta.

Pobre Mariazinha, viu e borboleteou demais, agora seu cérebro chora no enigma.

Queria que este texto pudesse ser lírico, que borboleteasse os tempos. Queria ser como Drummond de Andrade, aquele Carlos....

Tawane Souza
Enviado por Tawane Souza em 10/08/2018
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