Mãe FITA E Dª LULU **TÍTULO= ROTINA FEMININA 27/08/2018

2017 TÍTULO= ROTINA FEMININA 27/08/2018

ACADEMIA VIRTUAL DE LINGUA PORTUGUESA E LETRAS

ACADÊMICO MAKLEGER CHAMAS

CADEIRA: 51

PATRONO : FERREIRA GULLART

POSTAGEM: HOMENAGEM A MULHER

DATA: 07/03/2021

ALIPE

Academia Literária Internacional de Poetas e Escritores

Evento Literário Em Homenagem Ao Dia Internacional Da Mulher

Tema: Mulher Dádiva Divina

Título: MULHER DADIVA DIVINA!

Autor: MAKLEGER CHAMAS

País: BRASIL 1.ª Postagem

T02 — TÍTULO= ROTINA FEMININA

Protegido pela Lei de Proteção Autoral. 9.610/98

Após acordar, ela se levanta

Em tropeços de agosto

Corre com destino ao banheiro

Passa uma água no rosto

Escova os dentes

Não esquece por nada de pentear o cabelo

Pois o seu dia é corrido

E depende do seu prestígio e zelo

Corre para cozinha apressada

Põe a chaleira no fogo

Em cima do seu velhinho fogão

Que já não é mais carvão

Enquanto ela ativa espera

A chaleira no fogo ferver

Ela corre apressada pro quarto

Pois, não há tempo a perder

E como uma divina fera

Ela vê tudo como isca precisa

Dentro desta nossa esfera

Que não a deixa ser indecisa

Ela procura uma roupa qualquer

Pois, se encontra despida

Pro sublime jogo da vida

Enquanto se sente mulher

Ela volta correndo à cozinha

Pisando firme no chão

Ainda tremendo numa dancinha

Feliz e alegre de coração

Com aqueles lindos pés

A chaleira quente está fervendo

Hora sublime de preparar o café

Para ver a água descendo

E chamar os seus filhos à mesa

Pro alimento matinal

Enquanto isso acontece

Ela corre pro quarto

Procura no armário

Um sapato salto alto

Número dito ao do Romário

Para pisar firme no asfalto

Visualiza em cima da estante

Um tom sublime de batom

O mesmo de um dia antes

Para jamais esquecer o seu dom

Um tanto quanto desesperada

Ela volta na pressa a cozinha

Já está toda arrumada

Feliz em sua autoestima

Se observa no clima

Se despede de suas crias

Em beijos que fazem rimas

Razão sublime de sua alegria

Olha bem pros seus pés

Para conferir a cor de suas unhas

Toma um gole quente de café

E sai para sua diária rotina

Ela é dona de casa

E conhece bem a rotina

Ela não tem companheiro

Não pode ter medo da neblina

Ela é uma mulher

E não mais uma menina

Não se deixa ser uma qualquer

Apesar de sua vida não ser cristalina

Apesar da sua constante batalha

Ela carrega consigo o dom

Em sua casa ou onde ela trabalha

Ela carrega consigo o seu batom

Ela tem sempre na bolsa um pente

Um ruge, um pequeno espelho

E com o pensar de uma serpente

Ela carrega o esmalte vermelho

Para não mudar sua rotina feminina

Pois, dentro de seu exilado extremo

Ela quer sempre estar no seu clima

Para mostrar o seu feminino veneno

Num definido aroma de mulher

Que desenrola o caminho da vida

Com teu jeito indefinido qualquer

Que a leva viver em meio a feridas

02 — Título ROTINA FEMININA

Autor: Poeta Maklerger Chamas

Escrito em (LOCAL) Vila Nova Jaguaré SÃO PAULO

Data 27/08/2017

Dedicado à FITA em lembranças da D.ª LULU

Registrado na (B.N.B)

A devida poesia acima, fora escrita em vinte sete de dois mil e dezessete, num dia em que eu, autor, estava em plena recordação mental de minha mãe, a mulher fascinante e inteligente que me educara, às vezes raiando com minha pessoa ainda menino, lembro me que quando menino, morando um morro, que chamavam de “PARQUE 120” lá na cidade de Francisco Morato, onde morei alguns anos, quando criança.

Hoje, descobri através da internet, que a devida Rua, é a Rua BELO HORIZONTE, e eu na época, com cinco ou seis, ou quem sabe sete anos, morava la no topo, pois nesta época, ainda criança, lembro-me, que haviam poucas casas ali ao redor e esta rua não tinha nome, era apenas um número e bairro e que também nesta época acontecerá o maior acidente ferroviário, entre a cidade de Franco da Rocha e Francisco Morato, locomotiva de passageiros, que saíra atrasado da estação de Francisco Morato e uma locomotiva a óleo, cuja serventia era puxar carga e trens de passageiros quebrados(Algo que dificilmente acontecia).

Porém, lembro-me que minha finada mãe, quase todos os dias, após por a roupa no varal, e dar café da manhã para seus quatro filhos, saia, as pressas, para embarcar neste trem, cheia de pregadores pendurados em sua camiseta, muitas vezes esquecia o dinheiro da passagem ou às vezes não tinha mesmo, mas arriscava pedir carona com minha irmã ngela no colo, a qual tinha apenas alguns meses de nascida.

Foi nesta maromba de pensamentos, e vendo a correria minha mulher (FITA) para administrar a sua vida de mãe e o seu trabalho em casa de família, que eu (MAKLEGER CHAMAS) Escrevi esta poesia acima. Logicamente quê a poesia tem mais de minha finada mãe, que de minha esposa, pois as lembranças dessa época ainda são nítidas em minha memória, apesar dos meus sessenta e poucos anos, e vivi o dobro de tempo de vida com minha dama de ferro, que com minha esposa e esta é a realidade de milhões e milhões de mulheres que trabalham fora, algumas pode nem precisarem, porém, a maioria trabalha para ajudar seus maridos, caso de minha mãe e minha parceira e outras, que o destino as fizeram serem mães solo, que nem preciso entrar em detalhe, porque o mundo não é cego, pois quando dizem que as mulheres procuraram a igualdade de trabalho, junto aos homens, eu digo, que a busca desta igualdade foi a busca de alimento para o sustento de suas crias, assim com qualquer animal da nossa fauna terrestre.

Por estes motivos e devido as minhas recordações de infância, que escrevi a longa poesia intitulada “ROTINA FEMININA”, com dedicatória a minha finada mãe, e a mãe de meus dois filhos, a minha Cinderela, e sócia conjugal, que apesar mutuo pesar dos pesares, estamos aí, juntos a trinta anos.

Saudações as distintas mulheres

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 07/09/2018
Reeditado em 18/04/2023
Código do texto: T6442014
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.