Panegírico à poética de Meri Viero

Vejo a foto, a poetisa recosta-se à mureta

Para contemplar um campo,

Conto que não procura pirilampos,

O horário é afável às borboletas.

Seus versos cristalizam sentimentos e natureza.

Poetisa afeita ao Belo e tudo de beleza

Que possa advir de um campo de trigo:

O trigo de seus poemas gera pães amigos.

Vez ou outra pode vir semente de joio

(Vinda pelo vento ou águas do arroio) -

Ela não só separa o joio do trigo, faz mais,

Faz do joio joias e verso a verso satisfaz.

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 16/11/2018
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