Pátria minha
Não sou de Caxias,
Terra de Gonçalves Dias
Mas desde muito cedo
Ouço falar da sua bela poesia.
Canção do Exílio é a minha preferida
Que no hino nacional tem uma parte inserida.
Caxias, terra de Gonçalves Dias
Mariana Silva
Na terra de Gonçalves Dias tem
Veneza, Mariinha e Tintô
Na Terra de Gonçalves Dias tem
Hotel Alecrim, a Rodoviária Nachor
Na terra de Gonçalves Dias tem
Centro de cultura e Educação
Na terra de Gonçalves Dias tem
Memorial e Mirante da Balaiada
Música ao vivo ao som do violão.
Na terra de Gonçalves Dias tem
Muita beleza e pobreza.
Na terra de Gonçalves Dias tem
Rio, riachos e piscina do Ponte
E a rua Belo Horizonte.
Na terra de Gonçalves Dias
É necessário mais respeito à natureza.
Na terra de Gonçalves Dias tem
Ponto turístico como a Veneza.
Na terra de Gonçalves Dias
Há muito o que melhorar
Investimento na segurança
Para que o cidadão possa tranquilo andar.
Na terra de Gonçalves dias tem
Vendedores ambulantes e camelôs
Pessoas vendendo frutas, verduras.
Compartilhando a vida e suas agruras.
Na terra de Gonçalves Dias tem
Belas praças, igrejas e balneários
Há hotéis, restaurantes e belas pousadas
Próximos ao terminal rodoviário.
Minha canção do exílio
"Minha terra já não tem tantas palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui passeiam,
Já não encontram árvores por cá.
Nossa cidade tem muitos automóveis,
Nossas ruas mais pedestres,
Nosso povo tem menos vida,
Nossa vida mais temores.
Em cismar, andar sozinho, à noite,
Menos prazer encontro eu cá
Minha terra tem mais asfalto,
Onde cantava o Sabiá.
Minha terra tem senhores,
Que poucos saem a passear;
Em cismar - sozinho, à noite -
Menos prazer encontro eu cá
Minha terra tem juventude perdida,
Onde já não canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que minha terra volte amar
Sem que desfrute dos amores
Que não encontro por cá;
Sem que possa avistar as palmeiras,
Onde cantava o Sabiá."
Canção da minha terra
Minha terra tem belezas
Do lazer posso desfrutar;
As aves, que aqui resistem
vivem a migrar.
Nosso céu tem noite de lua cheia
Nossa Veneza tem mais flores,
Nossa cidade tem mais avenidas,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra já não tem tantas palmeiras,
Onde o Sabiá possa cantar.
Minha terra tem louvores,
Que tais não encontro em outro lugar;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
lembrando das festas juninas ,
Que dançava no arraiá.
Não permita Senhor, que eu morra,
Sem que eu volte para Caxias;
Sem que desfrute dos primores
Da terra de Gonçalves Dias.