Retalhos de uma poetisa
Trago no peito a saudade
Com retalhos do passado
Deixo brotar as minhas lágrimas
Para lavar estes pedaços
Transporto na minha escrita
Toda a dor e alegria
Por vezes deixo marcas
Nas palavras que alma dita
Talvez seja tristeza que eu sinto
Nestes pedaços de retalhos
Faço da vida uma escrita
Para não ser esquecida
Nas horas de solidão, eu choro
Deixo a minha alma falar
Pego no papel e na caneta
Traçando levemente riscos
Procurando as simples palavras
Uma a uma elas surgem
Como pedaços de retalhos
É assim vida da poetisa
Que chora e improvisa
Talvez pelo amor que ainda sinta
Ela lute e insiste na vida
Deixa marcado nas suas palavras
Todos retalhos da sua vida
Não lamentem a tristeza dela
Mas recordem a sua poesia...