AO TEMPO

Tempo

SilCervantes

Partido em fragmentos,

despedaçado com estrépiTo

Todo homem vive,

e nenhum entende

Fracasso?

Vitória?

Turbilhão de emoções...

Aprendizado...

Virtude que nos cabe,

máculas, dores,

Amores, amigos

Filhos, flores...

Luas e luas...

Ídolos que não sobrevivem,

muros que se partem,

sistemas que dão certo,

cicatrizes na alma...

Vidas que se vão

outras que chegam

O impossível transformado

Milagres...

Rugas,

marcas, chamadas,

Sabedoria !

Vivência!

Tempo... Tempo...

Guardião da vida,

da justiça,

certeza incerta

Que cerca,

verdades e mentiras

Escondidas.

Foi no tempo que descobri

o quão semelhantes se tornam

os diferentes seres humanos.

Silvana Cervantes
Enviado por Silvana Cervantes em 29/09/2007
Código do texto: T674036