Avó querida

Minha avó trabalhava na roça

Fazia de tudo, cuidava da palhoça

Do gado ela nunca descuidava

Dos porcos, tratava e engordava

A vida era trabalhosa de montão

Não tinha dinheiro, nem camisa de algodão

No domingo ia à Missa, seguia sua religião

Ao voltar para casa, comprava o fermento para o pão

Estudou pouco ou quase nada

Rezava, pensava, lamentava e aceitava

A gratidão e fé em Deus era o que restava

A vida era penosa; era bastante modesta

Que Deus a tenha nessa imensidão de céu

Desfrutando de boa companhia, e um lindo véu

Luiz Paulo Gouveia
Enviado por Luiz Paulo Gouveia em 09/10/2019
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