Avó querida
Minha avó trabalhava na roça
Fazia de tudo, cuidava da palhoça
Do gado ela nunca descuidava
Dos porcos, tratava e engordava
A vida era trabalhosa de montão
Não tinha dinheiro, nem camisa de algodão
No domingo ia à Missa, seguia sua religião
Ao voltar para casa, comprava o fermento para o pão
Estudou pouco ou quase nada
Rezava, pensava, lamentava e aceitava
A gratidão e fé em Deus era o que restava
A vida era penosa; era bastante modesta
Que Deus a tenha nessa imensidão de céu
Desfrutando de boa companhia, e um lindo véu