Santa Jacinta Marto: centenário de morte

"Três pastorinhos, na Cova da Iria: no céu aparece a Virgem Maria!"
Aprendi esta canção em criança. E este mês completaram-se 100 anos da morte de Jacinta Marto, que com seu irmão Francisco são as duas crianças mais novas e não-mártires, canonizadas.
Jacinta nasceu em Fátima, em 5 de março de 1910, e faleceu em Lisboa, em 20 de fevereiro de 1920. Ela e Francisco foram cedo chamados por Deus, depois de terem sido agraciados com as aparições e revelações de Nossa Senhora entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917. Tiveram a visão do inferno, o aviso sobre a nova guerra que viria e a necessidade de conversão da Rússia (ou ela espalharia seus erros pelo mundo) e também o terceiro segredo, o atentado contra João Paulo II.
Jacinta foi beatificada por João Paulo II em 13 de maio de 2000 e canonizada pelo Papa Francisco em 13 de maio de 2017, centenário da primeira aparição.
Permaneceu viva a prima Lúcia dos Santos, a mais velha do trio (dez anos quando das aparições), tornou-se religiosa com o nome de Irmã Lúcia do Coração Imaculado de Maria e escreveu as Memórias daqueles acontecimentos que mudaram a História, quando as três crianças chegaram a ser ameaçadas de morte pela polícia, caso não confessassem a "mentira".
Irmã Lúcia só veio a falecer em 13 de fevereiro de 2005, já com perto de cem anos, num convento carmelita de Coimbra. Até o fim, testemunha dos grandiosos acontecimentos de 1917, quando a Virgem Maria desceu à Terra para confrontar o comunismo e pedir insistentemente (como faz agora em Medjugorje) a oração diária do terço.
É impressionante como estas crianças, conscientizadas do grande perigo espiritual que paira sobre a humanidade, dispuseram-se a rezar constantemente pela conversão dos pecadores e praticar penitências. Jacinta foi uma santinha na acepção da palavra, e hoje ela pede por todos nós lá no Céu.
Santa Jacinta Marto, rogai por nós.