Arquétipos de uma mulher

     A alma feminina, traz na sua essência uma menina que corre firme e forte atrás de seus objetivos. Se permite, lacrimejar suas dores sem se vitimizar, sem ter ganhos secundários com suas fragilidades.

      Afinal, fragilidades todos temos independente de gênero, orientação sexual, raça, cultura ou credo.
       A mulher é fonte de inspiração de poetas líricos, romantiza-la não é o mesmo que submetê-la há um nível intelectual inferior, isto é subestimar inteligência. E, por falar em inteligência - ganhamos “terreno” nos bancos universitários e de fato, somamos, contribuímos no exercício da ciência.

    De lista de compras de supermercados, tabelas do Excel, á artigos, dissertações e teses escrevemos com propriedade e maestria.

    História de lutas contra violência doméstica e da rua. Somos arquétipos para os filhos, para comunidade e sociedade. Busca-se como causa primeira das reivindicações é realçar as condições que regem a alteridade nas relações de gênero, a mulher como sujeito autônomo, desejante e efetiva nas suas ações.

   A mulher quando não cabe em si – transborda. Se alastra e vai descortinando paradigmas, ser rasa não é covardia é quesito de articulação posterior. Em muitas narrativas e cenários se articula, sem encena e acena para a oposição.

  Ser mulher é não viver na hipocrisia da procrastinação. É, ser levada a consideração, é ter história bem contada, caligrafia própria e rubrica no final.

Águida Hettwer

04/03/2020