VALDEMAR DARWIN E A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE DESDE A ORIGEM

Lá estamos todos em um domingo na chácara, a família reunida como minha irmã gostava de nos chamar de “a família busca pé”, talvez fosse um aniversario ou mais de um aniversario, também presente estão alguns amigos e parentes próximos.

Resolvo dá um rolé por entre as plantas, e no meio da roça encontro algo que mais tarde irei comentar com o pai. Sento-me na mesa onde ele conversava com um conhecido meu dos tempos de quartel, amigo esse que toda vez que nos encontramos ele se lembra dessa conversa e não resiste a uma boa gargalhada. Aconteceu que no intervalo de um assunto e outro, eu resolvo perguntar de seu Valdemar se já havia visto uma abobora grande lá em sua horta. É bem aí que ele sai com mais uma de suas “prosopopeias singular”, que nem dizia um outro amigo meu que lhe conheceu, e assim ele me repreendeu:

- Meu filho, você é muito besta, vou dizer porque, seu pai conhece aquela abobora desde o tempo que ela era só um brotinho, ainda não tinha nem se transformado em uma flor.

Se ficasse até aí tudo bem, seria normal, mas não, ele resolveu dar uma turbinada no grau de intimidade e conhecimento com a abobora, e concluiu.

- Veja bem meu filho, se alguém pegar aquela abobora, e levar pra feira do produtor, e colocar em cima de um monte daqueles que os colonos trazem pra vender, e eu passar meio apressado, assim mesmo eu ia conhecer ela, e logo ia perguntar pra quem tivesse ali por perto;

- Quem trouxe minha abobora pra cá.