Um meigo cabra da peste (Belchior)

um domingo de sol,
um dia sem sal,
sem qualquer tempero.
jaz um poeta do arrebol,
um artista genial,
um latino americano brasileiro.

jaz um canto com identidade,
melodia apinhada de nordeste
e uma velha roupa colorida.
jaz um homem e sua verdade,
um meigo cabra da peste,
eterno admirador do bom da vida.

jaz um grande sonhador,
nos resta sua obra e a lembrança
de galos, noites e quintais.
e o meu olhar lacrimoso, de amor,
por tuas palavras cheias de esperança,
retrata que, não te esquecerei, jamais!
Sérgio Murilo
Enviado por Sérgio Murilo em 20/08/2020
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