Quero a corrente do bem

Quero a corrente do bem

palavra atrai e encanta;

espero de novo meu mantra:

"Faça o bem sem olhar a quem".

Um dia, na Casa das Rosas

no Sarau A Plenos Pulmões

entre versos e canções,

aplausos, risos e prosas

conheci um homem sério

e ao mesmo tempo feliz;

dizia-se um aprendiz

viu no sarau um mistério.

Emocionado no final

entre lágrimas e abraços

estavam criados os laços

que nos unem no sarau.

Estranho é o nosso caminho!

Um auditor e um professor

(poderia até ser cantor)

e me chama de padrinho.

Nasce o Asas Abertas

fruto da mente inquieta

desse homem sempre alerta

em busca das ideias certas.

A Paulinha, o seu xodó,

leva Paulo, Cissa Lourenco

e Elide Nascimento

e mais quatorze, sem dó!

E tem mais gente fina

Mayara e Gih Trajanos,

Oliver e outros manos,

João Innecco e Sabrina.

Ele não veste toga

e é muito inteligente,

salvou e salva muita gente.

É o Jaime José Queiroga!

#bispoeta

Cabem algumas explicações para esta homenagem.

Conheci o Jaime Queiroga no Sarau A Plenos Pulmões que acontecia mensalmente na Casa das Rosas na Av. Paulista em São Paulo/SP, dirigido pelo saudoso Marco Iadoccico, o Marco Pezão.

O Jaime e sua esposa se emocionaram muito e a partir desse encontro decidiu criar o Sarau Asas Abertas que leva poesia e entretenimento para pessoas privadas de liberdade em várias unidades da Fundação Casa e em diversos presídios do estado de São Paulo.

Essas caravanas acontecem em uma Kombi (a Paulinha) e o Jaime se sente feliz quando a Paulinha vai lotada para socializar a poesia nos cárceres.

Visitei algumas unidades e fiquei muito surpreso com a humanidade presente nestas casas.

É uma justa homenagem.