Preciosa...
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Tu que és, e te encontras feito riqueza submersa
Numa profundez assentada, na extensão de rios
Disputada em sanha pelos achaques do mundo
Que se locupletam pela ganância e pela dor.
Tu, que ornamentas sem desejar nutrir, vaidade vil
Melhor seria, te manteres aí, bem ao fundo!


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Também tens o poder de brilhar, no veio de terras insanas
Sossegada a milhares, de milhões de anos idos
Arrancada, à se depreciar na aridez da justiça e da razão
Por ser extraída sob mote, à representar o amor.
Retroalimentando nos homens, um poço sem fim de egoísmos
Bem melhor ficaria, luzindo, debaixo desse teu chão!



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O que dizer de tua delicadeza, quando em casulo fechada
Adulada por afago maternal, aquecida, silente e protegida
Isolada daqueles que te almejam como beleza insonsa
Com falso propósito de realçar teu esplendor.
Alienando a ti, preços, apegos ao que não se têm na vida
Te aquietes aí dentro, pra teres maior teu valor, no calor dessa concha!
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Submersa,
       Soterrada,
                 Suspensa,
                       Uma joia...
reciosa, no sentir
xuberante e graciosa
erna, na poética do existir
alentosa... 
esplandecente a luzir seus poemas
Amiga, assídua e carinhosa!

""Porque és Pedra...
E sob teu brilho e formosura edifiquei, construindo a ti esse poema""

 
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 01/07/2021
Reeditado em 01/07/2021
Código do texto: T7290372
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