"O Moleque da Várzea"

No campo de terra batida,

Se jogava descalço.

Domínio de bola na corrida,

Pra não pisar em falso.

Nos altos e baixos relevos,

Nos brejos e fezes.

A várzea da qual escrevo,

Passava boiada Pugliese!

Tinha terra e grama,

Bem atrás do Castelo,

E nenhum molengo,

A cada jogo.

No Vasco da Gama

E no Flu, nenhum chinelo.

Oitenta e um do Flamengo,

89 do místico Botafogo!

Conecta o plug Pugliese,

E o fone depois que alguém cifrar.

O moleque da várzea em tese,

Joga em qualquer lugar!

Marco A de A Balbo
Enviado por Marco A de A Balbo em 12/10/2021
Reeditado em 12/10/2021
Código do texto: T7362093
Classificação de conteúdo: seguro