Diferentemente da primeira, minha segunda gravidez foi modelar: sem enjoos e com muita disposição. Naquele resplandecente e sereno dia 30 de janeiro de 1991, nasceu um belo bebê robusto; parecia ter um mês. Lucas nasceu com um olhar aplicado e afetuoso. Desde o seu primeiro instante de vida, ele demonstrou contentamento. 

Ao longo de sua infância, ele sempre foi inusitado. Seu jeito de ser chamava atenção daqueles que o conheciam.

Desde pequeno, ele assimilava a vida, como se fosse um filósofo nato. Certa vez, ainda quando se arrumava para ir à missa matinal de domingo, sem saber direito como lidar com seus próprios sentimentos em relação ao padre que iria pregar naquele dia e tudo aquilo que estava sendo dito no noticiário sobre a pedofilia e os vários envolvidos da igreja católica, ele me disse: “Mom, the world is a big lie.” Notei que, aos seis anos de idade, meu filho começava a compreender o mundo, com propriedade. 

Se eu sonhasse um filho perfeito, certamente, não se aproximaria do que ele é. Lucas é um ser humano admirável. 

O meu coração se enche de alegria ao ouvi-lo dizer: “Eu sou muito feliz”.  Ele merece ser. O Lucas é generoso, é caridoso, é amigo, é justo. 

Sinto-me bendita por ser mãe de uma criatura tão bonita. Ele é tudo, para mim. 

Dou graças ao glorioso Deus por todas as bençãos que Ele me concede. Meus dois filhos são as luzes dos meus dias. Eles são o encantamento de minha alma. O bálsamo de meus pensamentos e o conforto de meu coração. 

Feliz aniversário, meu Lucas precioso, minha riqueza, meu grande e verdadeiro amor. ❤️