Mãe

( Poesia Recitada - RAD014 ).

Sua idade fala mais que palavras...

No rubor, a meiguice floresce encantos...

Traduz esperança...

Revitaliza a essência do prosseguir...

Suas mensagens de conforto,

São colunas que sustentam a haste umbilical...

Reverte o algo do perplexo,

Pelo certo, reconstrói o corroído,

Implantando a Paz, dever do ser... Estar...

Almeja a si, o aconchego amigo,

E a eliminação do que é mal para o espírito...

Reluta, se preciso for, é consistência...

Não ver à sua frente: Malefícios; vandalismos; malfeitores...

Tranquilidade e segurança acima de tudo...

Em cada gesto, aceno, pausa, ou silêncio,

Vê-se em ti, o dom da Bondade,

Que suplica e adverte:

- Filho, segues o caminho do bem...

Veredas pelas fibras da construção...

Repilas, o ódio, o egoísmo, o orgulho...

Chamam-na de amizade,

Aquela que ampara fraternalmente,

Mas, cuidado!

Não troques as pedras do xadrez,

Ela é diversificada e te pode iludir.

Pelo destino, tem-se,

Um caminho límpido,

Qual águas cristalinas,

Que descem ou sobem,

Ou simplesmente se postam,

Em uma superfície qualquer.

Tem-se um horizonte,

Surgem até espinhos,

Mas possível de prosseguir...

Seus olhos, apontam o infinito...

Está escrito: Venha!...

Ser Mãe, recompensa do dia a dia,

Inda que se faça sacrifícios,

Por sentimentos diversificados,

A perseverança ainda é o Amor...

Talvez o tempo, possa ficar pesado,

Mas o Coração, este, é leve qual o vento,

Sobe, tão quanto, uma pena,

Não fica apenas no seio...

Leva para terras longínquas,

De marcas e estruturas sólidas...

Semeia tudo do bom que há nele...

Transbordante e caritativo,

Implantando, repetidas vezes:

A Paz; A Bondade; A Esperança,

E o certeiro ato do amar...

Por quantos espaço houver,

Neste mundão sem fim,

Será, por ti, um idioma dominado,

Pousará como dicionário.

Sem dúvidas alguma,

Ficará às exposições de poeiras,

Em qualquer canto abandonado.

Haverá sempre palavras,

Que a juventude necessita, enquanto a Mãe,

Tiver o Coração na palma de sua mão...

Na busca de si, vai à bússola e orienta:

Carinho; há diversas formas de demonstrar!

Amizade; essa distorce emoções!

Amor; lacre fundamental,

Leva da bonança à tempestade!

Gera dor da felicidade e solidão!

Precisam palavras que só a experiência traduz;

Exige traços de mapas que foram revisados,

Que acompanham semblantes, qual o seu...

Esse olhar que penetra...

Supera e domina...

E conduz este idioma: Amor!

Só com Amor, constrói-se amor...

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 05/05/2022
Reeditado em 28/12/2023
Código do texto: T7510094
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