Meu nome é Gal

Maria das Graças, Gracinha, Gal!

Senti muito a passagem de Gal Costa, desde que me entendi como gente, me dei conta de Gal, quando ouvia na minha infância London, London, na linda voz dela, apesar de não entender muito na vida senti toda tristeza e melancolia que a música me passava, contudo mais tarde fiquei sabendo que quando foi gravada ela mal sabia alguma palavra em inglês.

Impressionante!

Maria das Graças, Gracinha, Gal!

Lembro também da minha adolescência quando meu maior ato de rebeldia era faltar a aula no Colégio Severino Vieira junto com a turma da música e do violão, ir para Praça do Nazaré com colegas cantar Tigresa, (eu me imaginava sendo esta mulher )tocada pela turminha e em seguida pedir moedas para fazer um lanche de hambúrguer no Supermercado Paes Mendonça.

Maria das Graças, Gracinha, Gal!

Nos carnavais na Liberdade embalado pelas marchinhas que ela gravava no carnaval, bem como os frevos de Caetano, naquela época era tudo gostava muito , não existia quem ficasse parado!

Maria das Graças, Gracinha, Gal!

No São João os forrós, baião, xotes. chamegos e xaxados que nos embalavas nas noite juninas, o que mais gostava era De onde vem o Baião, dançávamos a noite toda em várias festas.

Maria das Graças, Gracinha, Gal!

E assim ela embalou praticamente minha vida em todos os momentos bons ruins, alegres e tristes e permanecerá até o fim da minha vida!

Obrigada Gal Costa pela sua trilha sonora.

Clara de Almeida
Enviado por Clara de Almeida em 14/11/2022
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